sexta-feira, 17 de abril de 2009

"O menino que não pensava"


Vejam este post sobre um episódio que Augusto Cury escreve no seu livro "Revolucione a sua qualidade de vida". É sobre um caso de uma criança com autismo.


Certo dia, Augusto Cury recebeu no seu escritório um casal que procurava alguém que conseguisse resolver o problema do seu filho, problema este que até então não fora diagnosticado. Augusto Cury não queria acreditar no que via. A criança “não pensava”. De acordo com os pais, Davi atravessava as avenidas sem olhar para os carros, quando ia a uma festa de anos comia o bolo e as goluseimas antes da altura, partia tudo em casa, e ninguém era capaz de comunicar com ele. Os pais começaram então a notar “que o desempenho intelectual do filho tinha começado a regredir”.
Após algumas semanas com Davi, Augusto Cury vira que “o seu mundo era um território impenetrável”. Mas não desistiu.
Augusto Cury verificou mais tarde que se tratava de um caso atípico de autismo.
A ideia para poder entrar no mundo dele era conquistar os professores, os pais e os empregados da sua casa. A ideia foi bem sucedida por todos, excepto pelos professores que o consideravam um doente mental. Foi aqui que Augusto Cury teve de pedir a colaboração de uma equipa especializada. Os resultado foram optimos. Em pouco tempo Davi tornara-se o melhor aluno da turma (embora continuasse a possuir comportamentos estranhos aos olhos dos seus colegas), e possuia ideias bastante originais.

Mas como conseguiu Augusto Cury resolver este caso?

(...) “Esse caso abriu a minha mente para compreender e confirmar algumas importantes teses nas quais acreditava e que descrevo neste livro. Eu estava convicto de que o fenómeno RAM regista milhares de experiências diárias nas matrizes da memória, independentemente da vontade humana. Também pensava que a emoção determina a qualidade do registo. Quanto maior a carga emocional, mais intenso é o registo. Mas Davi não registava quase nada. Eu ficava perturbado e perguntava-me contiunamente: o que está a acontecer nos solos da sua memória?"
(...) "Eu precisava de conquistar o território da sua emoção. Então usei técnicas que estimulassem intensivamente a sua emoção, embora inicialmente ela parecesse insensível. "

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